quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Contadora de Histórias


Depois de uma capacitação que fiz em Capivari comecei acontar histórias utilizando retalhos de tecidos, na escola os alunos ficaram facinados, sempre pediam para contar mais, utilizei este recurso em minha sala de aula da Escola Carmela em Monte Mor depois continuei em Indaiatuba na escola Áurea Moreira da Costa.

Fiquei empolgada e comecei a contar historias na Praça Rui Barbosa aos sábados durante a Feira de Artesanato de Indaiatuba - FEIRARTI


Quem tiver interesse em uma contadora de historias,é só me mandar e-mail e agendar verivanov@yahoo.com.br


Li esta história gostei muito
Era uma vez um menino que adorava ouvir histórias antes de dormir.
A cada noite, um criado enchia sua imaginação de fadas, bruxas, dragões etc. O pequeno dormia feliz, exausto por vivenciar tantas aventuras, nas quais com certeza era sempre ele o herói, o vencedor. O menino era egoísta e, por mais que os amigos pedissem, não recontava a eles as histórias ouvidas. O tempo passou,o criado envelheceu, o menino cresceu e não quis mais saber de histórias. Eram outros os seus interesses, então. Já rapaz, apaixonou-se e quis casar. Um dia antes do casamento, o velho empregado foi ao quarto do noivo, ajudá-lo nos preparativos. Com surpresa, ouviu ruídos estranhos que vinham de um saco há muito esquecido atrás da porta. Veiolhe à memória que aquele era o saco onde ficavam guardados os espíritos de todas as histórias que ele contava ao garoto, agora rapaz. Prestou atenção e ouviu que os espíritos das personagens que eram más planejavam uma vingança mortal àquele que, por egoísmo, manteve-os presos por tanto tempo. Os espíritos das personagens boas, por medo, mantinham-se calados. Usando de toda a sua experiência e sabedoria, o velho destruiu cada uma das armadilhas preparadas para o rapaz, matando até uma cobra escondida no quarto do jovem casal. A cobra foi o último recurso usado pelos espíritos maus em sua vingança contra o egoísta que os prendera durante tanto
tempo. O criado contou então a todos sobre a vingança dos espíritos das histórias, esquecidos presos na velha sacola. Agradecido por ter sido salvo, o rapaz prontamente acreditou no que ouvira e, arrependido, prometeu que, de ora em diante, contaria muitas histórias. A cada história contada, os espíritos presos eram libertados para, felizes, povoarem a imaginação de outras pessoas.
Essa história (resumo do conto coreano "A sacola de couro", recontado por Zette Bonaventure, no livro "O que conta o conto?", publicado pelas Editoras Paulinas)

Nenhum comentário: