segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Final de ano na E E Áurea


O final de 2008 está chegando ao fim, estamos nos despedindo dos alunos das 4ª séries, ficarão muitas saudades, mas a certeza do dever cumprido, que as mensagens lidas germinem em atitudes para um futuro melhor.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Contadora de Histórias


Depois de uma capacitação que fiz em Capivari comecei acontar histórias utilizando retalhos de tecidos, na escola os alunos ficaram facinados, sempre pediam para contar mais, utilizei este recurso em minha sala de aula da Escola Carmela em Monte Mor depois continuei em Indaiatuba na escola Áurea Moreira da Costa.

Fiquei empolgada e comecei a contar historias na Praça Rui Barbosa aos sábados durante a Feira de Artesanato de Indaiatuba - FEIRARTI


Quem tiver interesse em uma contadora de historias,é só me mandar e-mail e agendar verivanov@yahoo.com.br


Li esta história gostei muito
Era uma vez um menino que adorava ouvir histórias antes de dormir.
A cada noite, um criado enchia sua imaginação de fadas, bruxas, dragões etc. O pequeno dormia feliz, exausto por vivenciar tantas aventuras, nas quais com certeza era sempre ele o herói, o vencedor. O menino era egoísta e, por mais que os amigos pedissem, não recontava a eles as histórias ouvidas. O tempo passou,o criado envelheceu, o menino cresceu e não quis mais saber de histórias. Eram outros os seus interesses, então. Já rapaz, apaixonou-se e quis casar. Um dia antes do casamento, o velho empregado foi ao quarto do noivo, ajudá-lo nos preparativos. Com surpresa, ouviu ruídos estranhos que vinham de um saco há muito esquecido atrás da porta. Veiolhe à memória que aquele era o saco onde ficavam guardados os espíritos de todas as histórias que ele contava ao garoto, agora rapaz. Prestou atenção e ouviu que os espíritos das personagens que eram más planejavam uma vingança mortal àquele que, por egoísmo, manteve-os presos por tanto tempo. Os espíritos das personagens boas, por medo, mantinham-se calados. Usando de toda a sua experiência e sabedoria, o velho destruiu cada uma das armadilhas preparadas para o rapaz, matando até uma cobra escondida no quarto do jovem casal. A cobra foi o último recurso usado pelos espíritos maus em sua vingança contra o egoísta que os prendera durante tanto
tempo. O criado contou então a todos sobre a vingança dos espíritos das histórias, esquecidos presos na velha sacola. Agradecido por ter sido salvo, o rapaz prontamente acreditou no que ouvira e, arrependido, prometeu que, de ora em diante, contaria muitas histórias. A cada história contada, os espíritos presos eram libertados para, felizes, povoarem a imaginação de outras pessoas.
Essa história (resumo do conto coreano "A sacola de couro", recontado por Zette Bonaventure, no livro "O que conta o conto?", publicado pelas Editoras Paulinas)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Confraternização Alunos de Informática


É gratificante o trabalho voluntário,principalmente com a terceira idade, grupo que sabe o que quer, cada ano novas amizades uns vão outros ficam e a saudade de alguns aumentam.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Histório do indio Ireré






Após ouvir falar tanto em construtivismo quando morava em São Bernardo do campo e muitas criticas as cartilhas, resolvi escrever histórias para utilizar na minha sala de aula, fui escrevendo e já contando para as crianças,ao me mudar para Indaiatuba uma cidade que me apaixonei a primeira vista, resolvi publicar meu livro, o lançamento foi no SESI em 2000, desde este dia faço palestras e oficinas de desenhos
as quais realizei em várias escolas de Indaiatuba, Monte Mor, Elias Fausto, São Paulo, Campinas, Salto e Americana, tenho deixado um pouco este trabalho devido a outros cargos que ocupo,mas tenho vontade de escrever um outro livro utilizando personagens com palavras irregulares.

domingo, 14 de setembro de 2008

Projeto Brasil que lê

Para poder melhor atuar estou participando do projeto Brasil que lê da fundação DECO,foi meu primeiro encontro, pesquisando na internet encontrei este texto que gostaria de compartilhar.

Paulo Freire
Ao ir escrevendo este texto, ia "tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavra mundo”. A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia - e até onde não sou traído pela memória -, me é absoluta-mente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e revivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós - à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha alt ura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores.
A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço - o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, me pus de pé, andei, falei. Na verdade, aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os "textos", as "palavras”, as "letras” daquele contexto - em cuja percepção rio experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber - se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.
Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros - o do sanhaçu, o do olha-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o dosabiá; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando de geografia: inventando lagos, ilhas, rios, riachos. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas núvens do céu, nas suas cores, nos seus movimentos; na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores - das rosas, dos jasmins -, no corpo das árvores, na casca dos frutos. Na tonalidade diferente de cores de um mesmo fruto em momentos distintos: o verde da manga-espada verde, o verde da manga-espada inchada; o amarelo esverdeado da mesma manga amadurecendo, as pintas negras da manga mais além de madura. A relação entre estas cores, o desenvolvimento do fruto, a sua resistência à nossa manipulação e o seu gosto. Foi nesse tempo, possivelmente, que eu, fazendo e vendo fazer, aprendi a significação da ação de amolegar. Daquele contexto faziam parte igualmente os animais: os gatos da família, a sua maneira manhosa de enroscar-se nas pernas da gente, o seu miado, de súplica ou de raiva; Jolí, o velho cachorro negro de meu pai, o seu mau humor toda vez que um dos gatos incautamente se aproximava demasiado do lugar em que se achava comendo e que era seu - "estado de espírito”, o de Joli, em tais momentos, completamente diferente do de quando quase desportivamente perseguia, acuava e matava um dosmuitos timbus responsáveis pelo sumiço de gordas galinhas de minha avó. Daquele contexto - o do meu mundo imediato - fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do meu mundo imediato e de cuja existência eu nós podia sequer suspeitar.
No esforço de re-tomar a infância distante, a que já me referi, buscando a
compreensão do meu ato de ler o mundo particular em que me movia, permitam-merepetir, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. E algo que me parece importante, no contexto geral de que venho falando, emerge agora insinuando a sua presença no corpo destas reflexões. Me refiro a meu medo das almas penadas cuja presença entre nos era permanente objeto das conversas dos mais velhos, no tempo de minha infância. As almas penadas precisavam da escuridão ou da semi-escuridão para aparecer, das formas mais diversas - gemendo a dor de suas culpas, gargalhando zombeteiramente, pedindo orações ou indicando esconderijos de botijas. Ora, até possivelmente os meus sete anos, o bairro do Recite onde nasci era iluminado por lampiões que se perfilavam, com certa dignidade, pelas ruas. Lampiões elegantes que, ao cair da noite, se “davam” à vara mágica de seus acendedores. Eu costumava acompanhar, do portão de minha casa, de longe, a figura magra do “acendedor de lampiões" de minha rua, que vinha vindo, andar ritmado, vara iluminadora ao ombro, de lampião a lampião, dando luz à rua. Uma luz precária, mais precária do que a que tínhamos dentro de casa. Uma luz muito mais tomada pelas sombras do que iluminadora delas.
Não havia melhor clima para peraltices das almas do que aquele. Me lembro das noitesem que, envolvido no meu re medo, esperava que o tempo passasse, que a noite sefosse, que a madrugada semiclareada viesse trazendo com ela o canto dos passarinhos"manhecedores".
Os meus temores noturnos terminaram por me aguçar, manhãs abertas, a percepção de um sem-número de ruídos que se perdiam na claridade e na algazarra dos dias e que eram misteriosamente sublinhados no silêncio fundo das noites. Na medida, porém, em que me fui tomando íntimo do meu mundo, em que melhor o percebia e o entendia na "leitura" que dele ia fazendo, os meus temores iam diminuindo. Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-neqro; gravetos, o meu giz.
Como é importante fazer a criança refletir , pensar no lugar onde vive , nos adjetivos , num texto bem escrito , assim criará gosto pela leitura ,ampliará seu repertório para a escrita.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Desenhando com circulos

Através de círculos e meio círculos feitos com papel dobradura a criança tem uma parte do personagem do livro como referência e completa as outras partes .
Quando uma criança desenha ela faz um desenho pequeno, utilizando uma parte do desenho já pronta como referência você direciona o tamanho do mesmo, estimula a atenção para continuar as outras partes,pode aproveitar para ensinar geometria, pois tudo que existe utilizam as formas geométricas. Nesta atividade utilizei os personagens para colocar em ordem alfabética, construindo o alfabeto do Ireré.

sábado, 9 de agosto de 2008

Aulas de Informática





Alunos E.E.Profª Áurea Moreira da Costa - 2007/2008 - Indaiatuba










Alunos FATID - trabalho voluntário com turma da terceira idade desde 2001












Ensinando informática para alunos da E E Profª Carmela Chiara Ginefra - Monte Mor - 2005
A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.
GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”
Más, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRÓES “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.” E isto estamos fazendo em nossa escola,cabe ao professor utilizar realmente esta tecnologia,sem medo e receios,pois estaremos lá para ajudá-lo e oriéntá -lo







Oficina de desenho com crianças

E.E. Profª Carmela Chiara Ginefra - Monte Mor - 2005

Palestras e Oficina de desenho do Livro " O Índio "




Palestra realizada em Capivari - 2005











Palestra e Oficina de desenho realizada numa escola municipal em Salto direcionada para professores.



Pensando numa melhora na alfabetização de meus alunos, resolvi escrever um livro utilizando-o para alfabetização, acredito na importância da leitura diária e no poder da imagem na alfabetização, foi publicado em 2000 com lançamento no SESI em Indaiatuba, depois desta data realizo palestras e oficinas de desenho com professores e alunos.





quinta-feira, 17 de julho de 2008

Artesanato Pintura em camiseta











Gostaria de compartilhar minhas pinturas, aceito encomendas de qualquer personagem
As camisetas estão a venda todos os sábados das 9 às 17 horas, na Feira de Artesanato de Indaiatuba - Feirarti - Praça Rui Barbosa - conheça um pouco dos trabalhos dos artesãos da cidade www.feirarti.com



quarta-feira, 16 de julho de 2008

Artes Plásticas

Mosteiro Itaici














Minha mãe ( Dorothea)
Sempre fui fascinada pelo desenho e pintura,mas por perder minha mãe muito cedo , não tive incentivo para conhecer melhor este mundo maravilhoso da imagem, com o passar do tempo coloquei meu filho para aprender esta arte, foi aí que iniciei meus trabalhos pintura em tela na cidade de SBCampo no atelier Ramarques.
Minha irmã Walkiria foi minha inspiradora , desde menina comecei a aprender bordar, pintar, costurar sempre tendo-a como exemplo .




A arte de contar Histórias

E.E Profª Carmela Chiara Ginefra - 2005

Contando Histórias para alunos da E E Profª Áurea Moreira da Costa - 2006

Contando Histórias na Praça Rui Barbosa


Contando histórias na Praça Rui Barbosa



A pratica de contar e ler histórias para as crianças desde cedo pela familia , leva as crianças ao sucesso escolar. As crianças que vivem num ambiente letrado desenvolvem um interesse lúdico com respeito às atividades de leitura e escrita, praticadas pelos adultos que a rodeiam. Esse interesse varia de acordo com a qualidade, freqüência e valor destas atividades realizadas pelos adultos que convivem com elas. Se uma mãe ler para seu filho textos interessantes e com boa qualidade, nota-se que estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua escrita e sobre o mundo. Isso é de suma importância, pois irá levá-la a interessar-se cada vez mais pela leitura das histórias ouvidas, tendo um repertório variado e maior criatividade quando for escrever.


Nos deparamos com adultos que simplesmente não gostam de ler. Consideram a literatura sem importância, mas é um mecanismo capaz de diminuir a desigualdade social presente em nosso país. O meio mais importante para revertermos esta situação é incentivar a contação de histórias e a leitura desde os primeiros anos de vida, distribuindo essa responsabilidade aos pais e professores. Mais ainda: precisamos manter esses leitores estimulados para que façam da leitura um hábito prazeroso . Pensando nisso é que resolvi contar histórias e escrever um livro , para ser usado na alfabetização, utilizando a literatura e arte do desenho como meio de facilitar a aprendizagem , o desenho leva a observar melhor o mundo em nossa volta.